Acidente em Rosário matou um policial civil e mais três médicos. O helicóptero
modelo Robson 44 – prefixo PPWVR caiu em um babaçual.
Peritos
do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA)
estiveram nesta segunda-feira (2) no local da queda do helicóptero que matou
quatro pessoas no domingo (1º), em Rosário, localizados a 70 quilômetros de São
Luís.
O
helicóptero modelo Robson 44 – prefixo PPWVR caiu em um babaçual, de palmeiras
baixas. Os destroços ficaram concentrados no local da queda, mas faltam pedaços
da cauda e de uma das hélices da aeronave. Duas pulseiras de relógio ficaram
entre a fuselagem retorcida.
O
choque com o solo foi tão forte que o helicóptero ficou completamente
destruído. A impressão é que o impacto maior foi exatamente onde ficava o trem
de pouso da aeronave. Testemunhas contaram que o tempo estava bastante fechado
na hora do acidente. O marmorista José Raimundo foi um dos que acharam os
destroços e ajudou na remoção dos corpos dos médicos e do piloto.
“Quando
o helicóptero passou estava faiscando e o tempo bastante fechado. A gente só
escutou o estrondo e aí a gente deduziu que o "avião" tinha caído
e... realmente foi o que aconteceu. Quando chegamos, vimos que o
"avião" já estava no solo com os quatro corpos", afirmou o
marmorista.
Muita
gente também contou que viram o helicóptero voando baixo antes da queda, como o
lavrador João de Deus.
"Vinha
faiscando. Quando chegou a certa altura, explodiu no ar. Aí quando caiu,
partiu. Quando partiu, a cauda sacou para fora e ele desceu e entornou",
declarou o lavrador.
O
Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), com sede
em Belém-PA, enviou três peritos ao Maranhão. Dois pilotos e um mecânico de voo
do Cenipa passaram o dia recolhendo peças do helicóptero. Peritos criminais da
Polícia Civil também abriram investigação pra saber por que o helicóptero não
chegou ao destino.
REPORTAGEM
WILLAME POLICARPO.
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