Operação Backdoor está sendo realizado na região
norte do estado. Grupo aplicava golpes utilizando páginas falsas de lojas pela
internet.
A Polícia Federal iniciou na manhã de quinta-feira
(26) a Operação Backdoor no Tocantins, Maranhão e Goiás. A ação busca
desarticular uma quadrilha especializada em fraudes bancárias pela internet. A
investigação teve início depois da Operação Cracker, deflagrada em 2017 em
Araguaína, norte do Tocantins. Segundo a polícia, o prejuízo causado pelo grupo
foi estimado em R$ 10 milhões.
Segundo a PF, mais de 70 policias estão nas ruas
cumprindo 24 mandados expedidos pela justiça, sendo oito de prisão preventiva e
16 mandados de busca e apreensão. Os mandados foram expedidos pela vara
criminal de Augustinópolis, no norte do estado. Todos as as prisões foram
cumpridas até às 7h.
São dois mandados de busca e um de prisão em
Araguaína (TO), uma prisão e outro mandado de busca em Araguatins (TO), uma
prisão e nove buscas em Maurilândia (TO), uma busca e uma prisão em Praia Norte
(TO), uma prisão em Augustinópolis, uma prisão em Jussara (GO), além de duas
prisões e duas buscas em Imperatriz (MA).
A polícia informou que após realizar perícia em
computadores apreendidos com dois suspeitos durante a operação Cracker, em maio
de 2017, encontrou um ‘rol de criminosos’ especialistas em fraudes pela
internet. As investigações deram origem à operação Dr. Cross, deflagrada no início
desta semana, e a Operação Backdoor.
Esquema
O grupo agia criando páginas falsas de lojas
virtuais e as anunciavam promoções por meio de redes sociais, como o Facebook.
Ao clicar no anúncio falso, a vítima era enviada para a página de lojas
virtuais clonada, ou seja, páginas falsas.
A vítima pensava que se tratava de uma loja
verdadeira e fazia a compra, fazendo pagamento por boleto. Ainda segundo a PF,
os boletos seriam de outros produtos já comprados pelos criminosos em outras
lojas virtuais. Desta forma, a vítima pagava pela compra realizada pela
quadrilha.
Os criminosos vão responder por furto mediante
fraude pela internet contra instituições financeiras e comerciais, invasão de
dispositivos de informática e estelionato cometidos em diversos estados.
Ainda segundo a Polícia Federal, o nome da operação
faz referência ao nome do software era infiltrado no computador da vítima
ilícita para realizar as fraudes.
REPORTAGEM WILLAME POLICARPO.
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