Desde
2002, atuais campeões caem na primeira fase da competição; vencedora em 2014,
seleção alemã é eliminada após derrota e é mais uma para lista.
A seleção da
Alemanha, eliminada nesta quarta-feira, 27, já na primeira
rodada da Copa do Mundo
de 2018, na Rússia, confirmou uma “maldição” que acompanha os
vencedores de mundiais desde a Copa de 2002, na Coreia do Sul e no Japão.
Naquele ano, a França,
campeã de 1998, caiu na primeira fase em um grupo que tinha Dinamarca, Senegal
e Uruguai – Dinamarca e Senegal passaram.
O fiasco
se confirmou com as seleções da Itália,
campeã de 2006 e desbancada em 2010, da Espanha (2010
e 2014) e, agora, da Alemanha (2014 e 2018). A única exceção,
portanto, é o Brasil.
Pentacampeão em 2002, o país não fez a melhor das campanhas quatro anos depois,
mas teve um resultado muito mais digno, chegando às quartas de final, quando
caiu diante da França por 1 a 0.
Na África
do Sul, em 2010, a Itália chegou como campeã vivendo a expectativa de faturar o
quinto título e igualar a seleção brasileira no topo do ranking. No entanto, o
resultado final foi bastante diferente: apesar de cair em um grupo considerado
fraco, os italianos ficaram atrás até da seleção da Nova Zelândia e se
despediram precocemente.
A
“maldição” voltou a assombrar nos gramados do Brasil, em 2014, quando a Espanha
de Casillas e Iniesta foi goleada pela Holanda por 5 a 1 e eliminada pelo Chile
por 2 a 0 ainda na fase de grupos. Na última rodada, a então campeã se despediu
com uma vitória melancólica sobre a Austrália.
Assim que
a Alemanha começou com o pé esquerdo no Mundial da Rússia, perdendo por 1 a 0
para o México, muitos lembraram o destino desafortunado reservado aos últimos
campeões. A heroica vitória de virada contra a Suécia por 2 a 1, no entanto,
diminuiu as tensões. Até porque o adversário do último jogo, a modesta seleção
da Coreia do Sul, supostamente não ofereceria resistência. Para a surpresa
geral, a “maldição do título” falou mais alto e marcou presença no mundial: os
coreanos superaram os alemães por 2 a 0 e a equipe de Joachim Low vai para casa
mais cedo.
REPORTAGEM WILLAME POLICARPO.
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