Após 4 dias do
assassinato de Francivaldo Lica, vigilante do Italuís, a Policia Civil de
Bacabeira, sob o comando do delegado Edinaldo Santos, conseguiu prender José
Orlando Lourenço Sales Pinheiro, o “Preto”, de 24 anos, na comunidade Santa
Luzia, povoado de Rosário.
No momento da
prisão, José Orlando confessou sua participação no assassinato. O mesmo era
quem conduzia a motocicleta usada na fuga.
“Preto” e o primo,
identificado por Weslleandresson Ramos Mendes, 21 anos, conhecido por “Gongo”,
que se encontra foragido, mataram o vigilante no momento em que o mesmo estava
em seu posto de trabalho, na portaria do sistema Italuís, por volta das 16h45 de
segunda-feira (16).
A motivação teria
sido por conta de uma arma que a vítima vinha alugando para a dupla cometer
assaltos na região de Santa Rita e Bacabeira, em posse de uma moto Biz, de cor
rosa. Teria sido acertado o pagamento de uma quantia de R$ 150,00 ao vigilante
por cada delito. Ele teria passado a cobrar com frequência tanto o valor,
quanto o revólver que não havia sido devolvido. A partir daí, os dois elementos
resolveram tirar a vida de Francivaldo.
Weslleandresson Ramos Mendes, o "Gongo"
está foragido.
está foragido.
No local onde se
deu o caso, a polícia investigativa realizou, com auxílio de um dos
protagonistas na trama, uma simulação, com o percurso feito pela dupla até o
ponto exato onde se deu a morte.
Informações dão
conta de que Weslleandresson Ramos Mendes, "Gongo", é suspeito de
cometer outros crimes, até mesmo de ter matado a própria mãe, em São Luís. Esse
detalhe ainda está sendo averiguado pela polícia. Francivaldo já havia sido
alertado por alguns moradores das proximidades sobre esse acontecimento, e que
não teria dado muita importância.
O delegado Ednaldo
Santos associa o caso como execução, seguido de latrocínio, visto que os
criminosos levaram a arma e o colete da vítima que, segundo narrativa do
envolvido, seriam vendidos na comunidade São Simão, em Rosário, pelo valor de
R$ 3.000,00.
“Uma vez
esclarecido o crime, um dos autores preso e outro identificado, as ações
seguintes serão apenas um detalhe. Já que é questão de horas para localizar o
responsável por esse crime bárbaro, e, em seguida, recuperar o material da
empresa”, disse Ednaldo Santos.
REPORTAGEM WILLAME POLICARPO.
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