Arbitrando a
disputa entre dois desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região
(TRF4), o presidente da Corte, desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores deu
a palavra final: quem tem o poder para decidir sobre o caso é o relator, João
Pedro Gebran, e, portanto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
continuará preso.
Ele tomou a
decisão após um pedido da Procuradoria Regional da República da 4ª Região
(PRR4) para que desse a palavra de qual entre duas decisões – a de Gebran, para
que ele continuasse preso; ou a do desembargador Rogério Favreto, pela soltura
– deveria ser cumprida. O plantonista, como mostrou o Radar, foi filiado ao PT
entre 1991 e 2010 e é crítico ao trabalho de Moro, responsável pela Lava Jato
em primeira instância.
Lula está
preso para cumprir sentença de doze anos e um mês de prisão por corrupção
passiva e lavagem de dinheiro na posse oculta e reforma pela empreiteira OAS de
um apartamento tríplex, no Guarujá, litoral de São Paulo.
REPORTAGEM:
WILLAME POLICARPO.
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