Diante dos riscos, Corpo de Bombeiros
aumentam monitoramento e contam com cooperação da população para combater
crimes ambientais e queimadas acidentais.
Ventos fortes e vegetação seca a combinação
perfeita para os focos de incêndio que costumam aumentar nesta época do ano, em
São Luís. Em muitos casos, os incêndios são provocados pela própria população.
Em um terreno, por exemplo, na Ponta do Farol, a suspeita é que o fogo teria
sido usado para a limpeza da área. Na área, de vegetação, sobraram apenas
pequenos amontoados de cinzas.
Toda essa fuligem e fumaça trazem risco não
apenas ao meio ambiente, mas também à saúde da população. O Corpo de Bombeiros
diz que a situação é muito preocupante.
“Nós concentramos a maioria das ocorrências
neste período. Exatamente por conta dos fatores que são reunidos neste momento,
que são ventos fortes, baixa umidade relativa do ar e as altas temperaturas.
Isto tudo é favorável para a propagação do fogo”, disse o capitão José Lisboa.
Em 2016, o Corpo de Bombeiros registrou 890
ocorrências na Região Metropolitana de São Luís. Esse número caiu para 790 em
2017. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, em 2017 foram
registrados 25.579 focos de incêndio em todo o Maranhão. Essas ocorrências
podem ser intencionais ou acidentais, provocadas até por um único por cigarro,
por exemplo. Nesta época de estiagem, o tempo seco e os ventos fortes facilitam
a propagação do fogo.
Provocar incêndio é crime ambiental. Os
responsáveis podem ser presos e pagar multa. Quem tiver informações importantes
aos Bombeiros pode ligar para o 193. Qualquer foco de incêndio também deve ser
comunicado.
Fonte: DO
G1.
REPORTAGEM: WILLAME
POLICARPO.
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