Caso está sendo investigado pela Delegacia do
Idoso, onde foi aberto um inquérito policial.
Ministério Público classifica como abusiva
reação de mulher Vídeo mostra mulher chicoteando idoso. Segundo a mulher, nas
imagens, a ação foi devido a forma como o homem estaria tratando o animal que
puxava a carroça.
A agressão a
um idoso identificado como Olegário Castro, que estaria maltratando um animal,
foi parar na delegacia. Imagens gravadas por celular mostram uma mulher
inconformada com a forma com que este idoso estaria tratando o jumento, que
puxava uma carroça. O vídeo mostra a mulher já fora do carro. Após uma
discussão, ela pega o chicote do homem e começa a bate nele. Depois da
agressão, a mulher entra no carro e vai embora.
O vídeo foi
gravado na rotatória do bairro São Francisco, em São Luís, e ‘viralizou’ nas
redes sociais levantou discussões sobre quem estaria com a razão. O caso foi
levado para a Delegacia do Idoso, onde foi aberto um inquérito policial para
apurar as agressões ao carroceiro de 63 anos.
A Promotoria
do Idoso disse que a atitude da mulher foi abusiva, já que é preciso levar em
consideração o aspecto cultural da profissão.
"Ali
tem uma questão social envolvida. É cultural que em nossa região, pessoas tenham
esses animais pra transporte de material como meio de subsistência dele e da
família. Ao longo da história é comum saber que tem famílias inteiras que
sobrevivem através desse tipo de trabalho. Solicitamos que a delegacia do idoso
abra inquérito para investigar este caso", disse o promotor Augusto
Cutrim.
O homem que
aparece no vídeo é seu Olegário que trabalha há 50 anos como carroceiro. Há
sete anos ele tem o jumento, que fica em um estábulo improvisado no quintal da
casa dele. O idoso conta que tomou um susto com abordagem da mulher.
"Eu
fiquei impressionado com aquilo que estava acontecendo. Ela surgiu do nada do
meu lado. Chamando palavrões e me bateu com o chicote", disse Olegário.
Francilene
Silva, filha de Olegário, é técnica de enfermagem e conta que o pai não é
aposentado e sempre sustentou a família com o trabalho de carroceiro.
"Nunca
deixou faltar nada pra gente e nem para os animais que ele tem. Ela não poderia
fazer isso com ninguém. Poderia chamar pra conversar", disse a filha.
REPORTAGEM
WILLAME POLICARPO.
Nenhum comentário:
Postar um comentário