Quase sem parada para manutenção de
suas instalações mecânicas, elétricas e sanitárias, os ferry-boats que fazem a
travessia de pessoas e veículos de todos os portes, entre a Ponta da Espera, em
São Luís e o Cujupe, em Alcântara, no Maranhão, estão na iminência de ir a
pique. As duas empresas que mantêm a concessão desse serviço marítimo, no caso
a Serviporto e a Internacional Marítima, mesmo sendo notificadas diversas vezes
por órgãos fiscalizadores, permanecem colocando em risco a vida de seus usuários
e operários.

Apesar das péssimas condições de suas
embarcações, estas empresas não realizam as manutenções necessárias e o que se
observa diariamente, são insatisfação, revolta, indignação e muito medo das
pessoas que têm neste meio de transporte marítimo, a maneira mais prática de
chegarem aos seus destinos. Vez por outra, imagens circulam nas redes sociais
mostrando “fumaceira” e muito barulho vindo da casa de máquinas dos ferrys,
desconforto esses, que têm tirado o sono dos passageiros.

Na
manhã de quinta-feira (23), problemas de ordem estrutural impediu pessoas de
usarem o banheiro de um dos ferry-boats. O motivo seria o entupimento na
tubulação hidráulica/sanitária.
A causa de tanto
desgaste destas embarcações é o tempo de uso e reparos paliativos, feitos
inclusive, com a substituição de peças por outras de “segunda mão”, em desuso e
vindas de outras praças. A falta de ferry-boats reservas também favorece a
depreciação destes veículos marítimos que seguem várias viagens por dia.
Vale destacar que
nos dois postos de venda de passagens (Ponta da Espera e Cujupe), o usuário têm
como única opção para a compra de passagens, pagamento à vista em dinheiro.
Portanto, falta de recursos não é desculpa para nenhuma dessas duas empresas.
Com a palavra, a MOB e a Capitania dos Portos!
Reportagem : Willame Policarpo
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