O grupo criminoso é investigado pelos
crimes de evasão de divisas, organização criminosas, lavagem de dinheiro e
peculato.

Um grupo criminoso está na mira da
Polícia Federal por suspeita de lavar R$ 90 milhões de tráfico de drogas.
Segundo a Polícia Federal, a quadrilha alega que o dinheiro era destinado para
estudantes de medicinas na Bolívia. Os alvos de operação estão localizados no Mato
Grosso do Sul e no Maranhão.
A Polícia Federal cumpriu cinco
mandados de prisão e cinco de busca e apreensão, na cidade de Corumbá, no Mato
Grosso do Sul, fronteira com a Bolívia, e em Imperatriz/MA. A operação já apreendeu,
até o momento, computador, cartões bancários, bloco de anotações, celulares e
uma quantia em dinheiro de valor não informado.
O grupo criminoso é investigado pelos
crimes de evasão de divisas, a organização criminosa, lavagem de dinheiro e
peculato (pela suspeita de envolvimento de um funcionário público no esquema).
A engrenagem do crime
De acordo com as investigações da
Polícia Federal e Receita Federal, o grupo realizava saques em agências
bancárias de Corumbá e, com o dinheiro em mãos, depositava em caso de câmbio de
Puerto Quijarro e Puerto Suarez.
Os investigadores verificaram que o
dinheiro sacado era proveniente do tráfico de drogas e que o esquema foi feito
durante quatro anos, movimentado R$ 90 milhões. Foi descoberto ainda que o
grupo abria empresas de fachada para fazer circular o que era arrecadada com o
crime.
Os alvos da operação, denominada “Hipócrates”
em referências ao filósofo grego pai da medicina, também tiveram bens móveis e
imóveis apreendido, contas bloqueadas e empresas fechadas. As ordens judiciais
foram expedida pelo Juízo da 3° Vara Federal de Campo Grande.
Reportagem : Willame Policarpo
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