Em dois dias, já foram registrados 530 focos de queimadas no Maranhão, o que colocou o estado em segundo lugar no ranking nacional de queimadas.
Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(INPE), houve aumento no número de queimadas nas últimas 48 horas no Maranhão.
A situação é crítica em mais de 100 municípios do Estado, que ficam nas regiões
Sul, Sudoeste e Central e fazem parte do Mapa de Risco de Fogo.
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Queimadas às
margens das rodovias é um problema em Santa Inês
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Queimada
atinge terra indígena Araribóia
O mapa leva em consideração as condições do clima,
as altas temperaturas que podem chegar entre 37 e 38 graus nas horas mais
quentes do dia, além da baixa umidade relativa do ar, que deve ficar em torno
de 17 a 20%.
Segundo o INPE, nas últimas 48h já foram
registrados 530 focos de queimadas no Maranhão, o que colocou o estado em
segundo lugar no ranking nacional de queimadas.
E no acumulado de janeiro até agora, o Maranhão já
registou 5.808 focos de incêndio, ficando na quinta posição no ranking das
queimadas.
Na região Sul do estado, dois municípios estão na zona de maior
risco, Balsas e Alto Parnaíba. Nas outras regiões, a situação é mais complicada
no município de Fernando Falcão, que fica próximo à Barra do Corda, onde tem
boa parte do território formado por terras indígenas.
Além da cidade de Mirador, onde tem um parque estadual com mais de
400 mil hectares.
O corpo de
Bombeiros informou que mantém uma força-tarefa para combater incêndios dentro
do Parque do Mirador e, há 30 dias, está trabalhando para tentar apagar incêndios
na área que, embora seja uma reserva ambiental, ainda é povoada por moradores
que ainda não foram indenizados para saírem do local.
Na área, a população faz queimadas para fazer roças e renovar
pastos.
Também há
preocupação das autoridades com as áreas urbanas, pois com o tempo seco e o
forte calor há um grande risco de haver queimadas nessas áreas.
Reportagem : Willame Policarpo
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