
Onde tem fumaça tem também mel para ser colhido. Antes do apicultor trabalhar no apiário, o fumegador precisa entrar em ação para que as abelhas fiquem mais calmas.
As colméias de Alcindo Alves, que preside a
Associação dos Apicultores e Meliponicultores do Estado de São Paulo, ficam
espalhadas por cinco municípios das regiões de Sorocaba e Itapetininga.
Quando as colméias vão sendo abertas, revelam
melgueiras cheias. Alguns dos favos guardam até 1,5 quilo de mel, o que rende,
segundo o apicultor, pelo menos R$ 25,00.
Alcindo tem 800 caixas com enxames no total.
Parte delas fica na zona rural de Tatuí, pertinho de um laranjal. Cada colméia
tem de 80 mil a 90 mil abelhas operárias.
Depois da retirada do mel, os enxames são
levados para outros locais. Essa migração ocorre três vezes ao ano para
aproveitar diferentes floradas.
A da laranja está acabando e vai ser sucedida
por outras. Até dezembro tem produção de mel silvestre e, depois, de eucalipto.
As datas variam conforme as regiões.
Apesar das colméias estarem bem cheias de
mel, no geral a produção diminuiu bastante. Alcindo explica que o clima
prejudicou a florada no início. Ela veio antes da hora e a chuva lavou o néctar
e derrubou parte das flores.
Fonte : Chico da Voz
Reportagem : Willame Policarpo
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