11 trabalhadores rurais maranhenses foram encontrados pela Polícia Civil de Goiás (PGGO) em situação análoga à escravidão em fazenda de Abadiânia (GO), no Entorno do Distrito Federal.
Eles trabalhavam sem receber há dois meses, sem dia de descanso, sem comida suficiente, sem água potável e dormiam em colchões de espuma em um alojamento improvisado na propriedade.
Encontrado no local, o dono da fazenda foi preso em flagrante. Os funcionários estavam sem condições de deixar o local. Eles trabalhavam no corte de eucaliptos e receberam, segundo a delegada Isabella Joy Lima, apenas R$ 50,00 nos últimos dois meses.
A investigação apurou que eles trabalhavam para manter a estadia e a alimentação, mesmo que precária. Eles relatarem a situação degradante à delegada. Disseram que precisavam trabalhar aos domingos, sem dias de descanso, para que pudessem garantir o almoço e a janta, e mesmo assim o valor das refeições era cobrado depois.
O empregador havia retirado o documento pessoal e a carteira de trabalho dos 11 funcionários com a promessa que iria assinar a carteira. Isso, além de não acontecer, os colocou em uma situação ainda mais vulnerável, inviabilizando a saída deles do local.
Reportagem : Willame Policarpo
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